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Mouraria 53
Experimento Coletivo
Projeto selecionado para a XII Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo
Collective Experiment
Project selected for the XII São Paulo International Architecture Biennial
Localização
Location
Salvador, Brasil
Ano
Year
2017 - 2021
Projeto
Project
Alan dos Anjos, Dário Sales, Fernando Gomes, Filipe Duarte, Iago Lobo, Pedro Alban e Rodrigo Sena
Área
Area
340m²
Fotos
Photos
Alan dos Anjos, Fernando Gomes e Manuel Sá
PT
A história é comum: três sócios compram um descuidado imóvel em leilão com intenções de reformá-lo e ativá-lo, mas durante o processo perdem o dinheiro para tal; o fracasso dos donos se soma a uma crise imobiliária e o casarão — sem valor de revenda, sem possibilidade de investimento — é abandonado em uma espécie de limbo. Após dez anos, os proprietários já haviam perdido qualquer esperança com o imóvel, que se arruinava progressivamente.
Como criar esperança nos espaços falidos, de modo financeiro e subjetivo, que definem centros antigos do Brasil?
Um experimento que incorpora o ‘dia a dia’ enquanto material: restos das rotineiras demolições de Salvador, uma cidade que não recicla; mas também pessoas que se conhecem, trocam experiências e produzem espaço.
Contra a arquitetura enquanto objeto sem contexto, nosso processo é essencialmente específico: pessoas têm nomes, materiais têm história. Executar uma obra assim, entre o acaso e a intimidade, é algo necessariamente não-linear; a arquitetura resultante não é a execução fiel de um desenho e sim um palimpsesto de materiais, projetos, conversas, erros e sonhos.
EN
The story is common: three partners buy a neglected property at auction with the intention of renovating and activating it, but in the process they lose the money to do so; the owners’ failure is compounded by a real estate crisis and the mansion — with no resale value, no possibility of investment — is abandoned in a kind of limbo. After ten years, the owners had already lost all hope for the property, which was gradually falling into disrepair.
How can we create hope in the financially and subjectively bankrupt spaces that define old city centers in Brazil?
An experiment that incorporates ‘everyday life’ as material: remains of the routine demolitions of Salvador, a city that does not recycle; but also people who know each other, exchange experiences and create space.
In contrast to architecture as an object without context, our process is essentially specific: people have names, materials have a history. Executing a work like this, between chance and intimacy, is necessarily non-linear; the resulting architecture is not the faithful execution of a design but rather a palimpsest of materials, projects, conversations, mistakes and dreams.
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